terça-feira, 23 de julho de 2019

O útero, a mãe e o bebê! Afetividade e socialização em desenvolvimento.


Muito ouvimos falar em vínculo materno, mas dimensionar o impacto que ele causa e representa no desenvolvimento de um indivíduo é bem difícil! Na Psicopedagogia - e na teoria essencial (ou de Matrizes Dimensionais) - denominamos "brincadeira essencial" aos modos de afetividade e de relação social. Existe socialização no útero? O bebê realmente sente ou percebe o que se passa com a mãe?

A resposta é SIM! A criança é "afetada" desde o início de sua vida para a construção de seus modos de afetividade, ou seja, no ventre materno a mãe irá transmitir seus estados de ânimo, movimentos e sentimentos. Dentro do útero, o bebê irá registrando "visceralmente" tais estados  e começará a configurar de acordo com sua singularidade (ele é um ser único na sua espécie), seus "estados psíquicos". Muita responsabilidade, não é mesmo? Imagine que da mesma forma como é transmitida a cor dos olhos ou da pele, as sensações irão se inscrevendo, no incipiente psiquismo, dimensionalmente conforme a evolução dos órgãos sensoriais e segundo o material genético específico.

Quando eu cito o material genético para a estruturação da afetividade e da socialização, estou me referindo àquele material genético afetivo e vincular do qual a mãe é portadora, estruturado conforme suas modalidades, vivências e experiências próprias, que serão transmitidas por via intra-uterina ao bebê. Ali, no útero, serão criadas as bases da afetividade. Essa será sua primeira experiência e forma de socialização. Incrível!

Por isso é tão importante que a mãe tenha uma gestação tranquila, é interessante que a mãe procure atividades que lhe ajudem a manter um estado de ânimo positivo. Conversar com o bebê, colocar músicas para ele ouvir, tudo isso ajuda para o bom desenvolvimento da psique do bebê.

Infelizmente não se pode dimensionar como cada bebê será afetado, o resultado poderá aparecer no desdobramento do seu desenvolvimento, pois somos seres únicos e complexos, o que afeta de forma negativa um indivíduo pode não ter um impacto tão significativo em outro. Mas o importante é saber que o bebê está recebendo toda informação para o seu desenvolvimento dentro do útero e usar isso como instrumento para fazer as melhores escolhas possíveis, contribuindo assim com a natureza e com a saúde emocional do bebê.

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Gratidão!

Cristiane Saraguci
Psicopedagoga e Coach
up2udesenvolvimento@gmail.com
Whats.: (11)98315-1410

Imagem:
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